quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Veículo de Apoio Nº 7

Desde a época das primeiras maquetes, os veículos tiveram um lugar de destaque.  Na época do primeiro projeto havia uma infinidade de naves para vários propósitos, com tamanhos, tripulações e nomes diferentes.  Cada um deles era ligado a um dos grupos que coexistiam no local.  Haviam cargueiros e naves de patrulha, pequenos caças, naves de transporte, naves científicas e exploradoras, etc. 

No post de hoje vamos falar mais sobre o veículo de apoio do Projeto atual, o veículo de apoio nº 7 (ainda não nomeado). Dadas as limitações atuais de espaço, não devo exceder o número máximo de 2, no máximo 3, veículos.

Origens Conceituais
Yang-Tsé Kiang
A N° 7 se assemelha bastante ao projeto da Yang-Tsé Kiang, a nave de aplicação múltipla (patrulha, busca, resgate, exploração, defesa) originária do primeiro projeto.  O nome foi dado em homenagem a sua homônima de Star Trek - Deep Space 9. Haviam mais duas naves da mesma classe na série na estação DS9 com nomes de rios da Terra (Rio Grande e Ganges).  Sempre achei essas naves da classe Danúbio de certa maneira bem acolhedoras e aconchegantes, sendo, na minha concepção, naves perfeitas para explorar o espaço hostil. Não foi difícil substituir o cenário de espaço para oceano.  
Um outro fator interessante era a quantidade relativamente pequena de pessoas necessárias para operá-las. Apenas duas pessoas (ou até mesmo uma, como visto na segunda parte do episódio piloto "O Emissário", na qual apenas o Comandante Benjamin Cisko conduz a nave) podiam operá-la sem problema, ao contrário da gigantescas tripulações necessárias para administrar outras naves.    


Nota (Des)Necessária (?): no Brasil, quando foi exibido pela Rede Record em 1994, essa franquia de Jornada nas Estrelas recebeu o nome de Jornada nas Estrelas - A Nova Missão.


A Águia (Eagle)
 Além do Yang-Tsé Kiang, outra fonte de inspiração foi a Águia de Espaço;1999.  Eu já havia escutado em algum lugar que o projeto das Águias foi desenvolvido pela própria NASA, o que me deixou muito interessado pelo veículo.  Li em algum lugar que é um veículo ao mesmo tempo de aparência frágil e robusta e, realmente, olhando para ela eu tenho essa impressão.






Jumbo-Cat
Uma outra fonte de inspiração foram os catamarãs que realizam o trajeto Niterói - Rio de Janeiro, os Jumbo-Cats.  Como eu já disse antes, o mar sempre foi, pra mim, um abismo assustador.  Me lembro das vezes em que eu e minha família atravessávamos a Baía de Guanabara, para ir para Niterói ou, pior, ilha de Paquetá.  A viagem para mim era um constante estado de prontidão, pensando se conseguiria chegar aos salva-vidas e distribuir para a minha família se algo desse errado.  Uma vez, ao retornarmos para o Rio, fomos pegos por uma tempestade.  A barca virou tanto que eu realmente pensei que havia chegado minha hora de colocar em prática todos os planos de emergência que havia pensado.  Quando os Jumbo-Cats chegaram, uma das maiores vantagens apregoadas era a de que, por se tratarem de catamarãs (de casco duplo) possuíam uma estabilidade muito maior durante o mau tempo.  Uma das naves, muito parecida com o Yang-Tsé Kiang (e sua principal rival), porém maior e mais moderna, se chamava Jumbo-Gato.

Apesar disso, o Yang-Tsé Kiang deveria ser uma nave capaz de operar tanto em mar quanto em terra.  Sendo assim, os Hovercrafts me inspiraram.  A nave em questão (assim como outras) possuíam um sistema de propulsão horizontal e vertical, o que possibilitava deslocamento em terra, no mar e em pequenas altitudes.  Tal sistema de propulsão era exclusivo de naves de pequeno e médio porte.  Um cargueiro, por exemplo, ou uma nave de transporte de passageiros teria de ser exclusivamente aéreo ou marítimo. Isso podia ser explicado porque a grande quantidade necessária de energia para esse tipo de deslocamento em um veículo de grande porte tornaria sua estrutura extremamente complexa e até perigosa.

USS Lewis and Clark
Por fim, a USS Lewis and Clark, nave de resgate que aparece no filme Enigma do Horizonte (Event Horizon no original, de 1997). Conceitualmente interessante, parece muito com um ônibus espacial da NASA armado até os dentes, vimos pouco desta nave no próprio filme.

Nota (Des)Necessária² (?): Tenho a informação de que havia uma sequencia de 20 minutos em que essa nave resgatava um mineiro preso em um asteródie mas foi cortada por alongar muito o filme em uma direção que fugia do assunto principal.






Entretanto, a Lewis and Clark rouba a cena quando aparece.  Desde sua imagem inicial, com sua proa que parece o rosto de um pássaro furioso, até o momento em que ela se confronta, de maneira dramática, com a gigantesca Event Horizon.

Gosto de pensar nesse filme como um filme de "casa assombrada espacial".  A Lewis and Clark é o perfeito exemplo do carro que guia seus ocupantes para seu destino funesto.

 

Em um próximo post já vou poder apresentar como a Nº 7 está ficando.  A parte externa já está pronta... faltam só alguns detalhes da propulsar.

 Para saber mais sobre as naves mencionadas aqui e sobre outras, aqui estão minhas sugestões:

http://en.memory-alpha.org/wiki/Danube_class


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