Desde a época das primeiras maquetes, os veículos tiveram um lugar de destaque. Na época do primeiro projeto havia uma infinidade de naves para vários propósitos, com tamanhos, tripulações e nomes diferentes. Cada um deles era ligado a um dos grupos que coexistiam no local. Haviam cargueiros e naves de patrulha, pequenos caças, naves de transporte, naves científicas e exploradoras, etc.
No post de hoje vamos falar mais sobre o veículo de apoio do Projeto atual, o veículo de apoio nº 7 (ainda não nomeado). Dadas as limitações atuais de espaço, não devo exceder o número máximo de 2, no máximo 3, veículos.
Origens Conceituais
Yang-Tsé Kiang |
Um outro fator interessante era a quantidade relativamente pequena de pessoas necessárias para operá-las. Apenas duas pessoas (ou até mesmo uma, como visto na segunda parte do episódio piloto "O Emissário", na qual apenas o Comandante Benjamin Cisko conduz a nave) podiam operá-la sem problema, ao contrário da gigantescas tripulações necessárias para administrar outras naves.
Nota (Des)Necessária (?): no Brasil, quando foi exibido pela Rede Record em 1994, essa franquia de Jornada nas Estrelas recebeu o nome de Jornada nas Estrelas - A Nova Missão.
A Águia (Eagle) |
Jumbo-Cat |
Uma outra fonte de inspiração foram os catamarãs que realizam o trajeto Niterói - Rio de Janeiro, os Jumbo-Cats. Como eu já disse antes, o mar sempre foi, pra mim, um abismo assustador. Me lembro das vezes em que eu e minha família atravessávamos a Baía de Guanabara, para ir para Niterói ou, pior, ilha de Paquetá. A viagem para mim era um constante estado de prontidão, pensando se conseguiria chegar aos salva-vidas e distribuir para a minha família se algo desse errado. Uma vez, ao retornarmos para o Rio, fomos pegos por uma tempestade. A barca virou tanto que eu realmente pensei que havia chegado minha hora de colocar em prática todos os planos de emergência que havia pensado. Quando os Jumbo-Cats chegaram, uma das maiores vantagens apregoadas era a de que, por se tratarem de catamarãs (de casco duplo) possuíam uma estabilidade muito maior durante o mau tempo. Uma das naves, muito parecida com o Yang-Tsé Kiang (e sua principal rival), porém maior e mais moderna, se chamava Jumbo-Gato.
Apesar disso, o Yang-Tsé Kiang deveria ser uma nave capaz de operar tanto em mar quanto em terra. Sendo assim, os Hovercrafts me inspiraram. A nave em questão (assim como outras) possuíam um sistema de propulsão horizontal e vertical, o que possibilitava deslocamento em terra, no mar e em pequenas altitudes. Tal sistema de propulsão era exclusivo de naves de pequeno e médio porte. Um cargueiro, por exemplo, ou uma nave de transporte de passageiros teria de ser exclusivamente aéreo ou marítimo. Isso podia ser explicado porque a grande quantidade necessária de energia para esse tipo de deslocamento em um veículo de grande porte tornaria sua estrutura extremamente complexa e até perigosa.
USS Lewis and Clark |
Nota (Des)Necessária² (?): Tenho a informação de que havia uma sequencia de 20 minutos em que essa nave resgatava um mineiro preso em um asteródie mas foi cortada por alongar muito o filme em uma direção que fugia do assunto principal.
Entretanto, a Lewis and Clark rouba a cena quando aparece. Desde sua imagem inicial, com sua proa que parece o rosto de um pássaro furioso, até o momento em que ela se confronta, de maneira dramática, com a gigantesca Event Horizon.
Gosto de pensar nesse filme como um filme de "casa assombrada espacial". A Lewis and Clark é o perfeito exemplo do carro que guia seus ocupantes para seu destino funesto.
Em um próximo post já vou poder apresentar como a Nº 7 está ficando. A parte externa já está pronta... faltam só alguns detalhes da propulsar.
Para saber mais sobre as naves mencionadas aqui e sobre outras, aqui estão minhas sugestões: