terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sobre Adeuses e Até Logoses


Bom, meninos e meninas, como vocês podem ver estou meio afastado das minhas postagens e produção miniaturesca amadora.

A verdade é que nas últimas semanas tenho me dedicado a outro tipo de produção da qual eu também gosto muito: literatura.

Estou escrevendo livros.

Não seria novidade... tenho por volta de 4 livros escritos, sendo um composto por 4 ou 5 contos, todos de terror. Enfim cedi às vozes (esposa, conhecidos, familiares, etc) que sempre me disseram: manda esse material para uma editora.

Não enviei o que eu tenho pronto pra nenhuma editora ainda. O que estou fazendo é produzir contos de terror mais bem acabados.  Fiz alguns testes iniciais, já pedi para três pessoas diferentes lerem os manuscritos e o resultado foi muito além de encorajador.

Ouvi que são ótimos e que eu tenho de publicar.

Sendo assim, vou deixar esse blog enconstado por algum tempo - não sei exatamente quanto - para poder me dedicar exclusivamente à escrita.

As maquetes prontos estão a salvo. Todas moram em uma caixa de bolo e uma de sapato, além do material para futuras maquetes que está em uma caixa de sapato de criança.

Elas vão esperar um pouquinho...

... Talvez até que as estrelas estejam certa, como diria (escreveria?) H.P. Lovecraft.

Bom, isso não é um Adeus, é um até logo.

Vamos ver como me saio como escritor.

Em tempo, vou continuar visitando a página de controle desse blog só pra ver quantas pessoas continuam a cair aqui.

Um abraço, pessoal, e até a próxima vez em que nossos caminhos se cruzarem.

Fim da Comunicação.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

700 visitantes em 5 meses!

Não sei como vocês vieram parar aqui, mas o blog já recebeu 700 visitantes, isso em 5 meses no ar (ou na web, como preferirem).

Muito obrigado a todos que passaram para dar uma olhada. Muito obrigado aos que vieram e voltaram.




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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Prólogo - Serviço de Táxi ou Primeiros Esboços da Trama de Fundo


N° 7
O veiculo cortou velozmente o céu da manhã, voando a poucos metros da água para despistar a detecção dos radares inimigos . O propulsor, em força total, empurrava o Veículo de Nº 7 como uma flecha em direção ao alvo.

Maquinista Cruxi
Em sua desconfortável poltrona de controle o maquinista Cruxi alternava o olhar entre o pequeno monitor na sua frente e o grande painel um pouco atras. O primeiro dava informações gerais sobre o veículo - integridade da estrutura, temperatura do casco e dos motores, etc - enquanto o segundo indicava o estado do núcleo, o coração da nave e de onde toda a energia era gerada. De vez em quando o maquinista lançava olhares desalentados para um console próximo de suas pernas, onde repousava um livro de capa mole. Tão logo deixassem a 'zona quente', o local onde estavam mais expostos a ataques, a velocidade seria diminuída para 1/4 e ele poderia ler seu livro enquanto o auxiliar automático controlaria o monitoramento do veiculo.

Capitão Gantritor
Na parte da frente do veículo, o capitão checou mais uma vez os sensores. Aquela era apenas mais uma missão idiota - pensava ele - na qual podiam ser abatidos como patos antes mesmo de saberem porque haviam decolado. Receberiam suas instruções especificas, como preconizava o regulamento, quando saíssem da zona quente. Isso acontecia para evitar que, em caso de uma provável abordagem inimiga, as informações fossem roubadas pelos comandantes inimigos. O capitão Gantritor achava que essa era só uma desculpa. as instruções eram dadas tardiamente porque boa parte delas era para missões inúteis - transporte de carga e.de.passageiros, fotos de locais inabitados e distantes... a guerra se arrastava e os combates reais eram raros. Os dois lados preferiam optar pela covardia do ataque de guerrilha: pequenos veículos atacando comboios para saquear cargas, ataques em pequena escala feitos por duas ou três naves. Não havia mais honra na batalha.

Piloto Wedge
Ao seu lado o piloto Wedge estava satisfeito por seu visor cobrir uma boa parte de seu rosto. O velho capitão de vez em quando resmungava palavrões e xingava baixo, fazendo com que um sorriso brotasse no seu rosto. Já o conhecia o suficiente para saber que ele remoía seu ódio contra os figurões no poder. O próprio capitão já havia sido um deles, mas seu mau temperamento o fez se afastar de todos os aliados e, depois de esmurrar um coronel durante uma operação,  acabou rebaixado. Pelo menos, era a história que contavam nas fileiras mais baixas. Em todo caso era bom ver que mesmo figurões ou ex-figurões odiavam as ideias absurdas do comando.

Já voavam a cerca de 45 minutos quando o alerta sonoro do painel começou a soar, indicando que estavam prestes a deixar a zona quente.

- Maquinista, diminuir força para 1/4 - disse o capitão pelo comunicador. Um som de chiado indicou que a mensagem foi recebida.

Assim que a nave diminui, o capitão colocou seu comunicador individual com fone e microfone. utilizou seu código de acesso por voz para acessar o sistema e ouviu atentamente.

Depois de dois ou três minutos, o capitão retirou os fones com um suspiro fundo e disse ao piloto:

-Marque curso para noroeste sul. Serviço de táxi de novo. Vamos até a estação médica perto de Antares. Traremos uma cientista para cá.

- Mais uma missão tranquila, senhor? - perguntou o piloto.

- Sim, garoto. Infelizmente. Maquinista, força total.

***