sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Inteligência Artificial: A relação homem-máquina

O post a seguir foi retirado de uma revista científica séria e trata da relação entre o homem e a máquina.  No fim do post, a fonte usada.


A Relação Homem-Máquina
PAULO C. NASCIMENTO
 A Robótica é uma área multidisciplinar que se vale dos conhecimentos de outras ciências, como Engenharia Mecânica,Engenharia Elétrica e Inteligência Artificial, para a criação de
Robô da Policia Federal
usado para desarmar bombas.
robôs. A maioria dessas máquinas é utilizada em linhas de produção industrial, onde repetem infinitamente e com milimétrica precisão uma série de operações previamente programadas.









Nao, robô-cuidador de idosos,
desenvolvido pela Aldebaran Robotics
Entretanto, cientistas em diferentes centros de pesquisa dedicamgrandes esforços ao desenvolvimento de uma geraçãomais avançada de autômatos, os robôs “inteligentes”. São exemplos de iniciativas concretas nesse fascinante campo científico:o robô-cobra projetado por engenheiros da Nasa (a agênciaespacial norte-americana) para trabalhar em situações de ausênciade gravidade; o cão robótico Aibo lançado pela Sony; ou o robô doméstico criado pela NEC para servir de companhia principalmente a pessoas de terceira idade que vivem sozinhas, com sensores que lhe permitem desempenhar diversas tarefas,como reconhecer mais de uma centena de comandos de voz e frases de seus donos.





Robô-Aspirador RX-V60 da LG
Os robôs “inteligentes”do futuro, contudo, serão controlados por redes neurais artificiais – conjuntos de microchips de silício que procuram imitar a organização e o funcionamento do cérebro. Capazes de tomar decisões cada vez mais complexas, poderão até demonstrar emoções e sentimentos na interação com os humanos, em uma relação homem-máquina
freqüentemente explorada pelas artes.
 
 
A literatura de ficção científica e o cinema já produziram númeras obras sobre o tema, como o clássico O Homem Bicentenário, de Isaac Asimov (1920-1992), autor de antologias
Robô-Segurança K5, da Microsoft
sobre os robôs. O “cult movie” Blade Runner, do diretor Ridley Scott, abordou nos anos 80 a conflituosa relação entre humanos e replicantes – robôs avançadíssimos desenvolvidos com recursosde biotecnologia, que desejam ter sentimentos e ser como os seus criadores. Mais recentemente, Inteligência Artificial,filme de Steven Spielberg, tratou das aventuras de um garoto-robô construído com a capacidade de amar seus donos aponto de considerá-los seus pais.





Veste-Robô KURATAS,
produzido pela Suidobashi Heavy Indrustries
Respeitadas as devidas proporções, o que os alunos da Unicamp fazem nada mais é que montar suas criaturas cibernéticas com os mesmos conceitos básicos da inteligência artificial que governa todos esses engenhos robóticos, os já materializados pela ciência e aqueles que, por enquanto, povoam o imaginário de escritores e roteiristas de cinema.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas por enquanto.
 
As fotos utilizadas neste post são de robôs reais que estão sendo comercializados hoje no mundo.



Texto retirado da revista da Universidade Estadual de Campinas. Maio de 2001.


Texto completo disponível em:

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamphoje/ju/jornalPDF/ju170_p04.pdf

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