Carlão precisava ver sua nova futura aquisição: uma casa que ficava nos limites da cidade, em uma região isolada e desolada. Claro que Carlão não ia sozinho. Seu parceiro de furada contumaz, Oscar, estava pronto pra ir.
Mas... Oscar precisava retribuir alguns favores... Principalmente com sua querida sobrinha Serena, que vivia metendo o coitado em furadas.
O carro de Carlão estava no conserto, então precisava de uma carona. Serena sugeriu que Graúna. Graúna não tinha nada pra fazer mesmo, então foi.
Graúna - Todos prontos aí atrás?
Serena - Por mim, sim. Conseguiu se vingar, né, tio?
Oscar - Não é pior do que os lugares pra onde você me arrasta, Serena. Pelo menos não vai ter música berrando no meu ouvido ou parentes chatos querendo falar de futebol.
Carlão - Vou programar o GPS pra nós guiar, Graúna. Só vou programar uma pequena parada na lanchonete, só pro caso de pegarmos muito trânsito no caminho.
Serena - Mas o senhor não acha que estamos indo muito tarde, seu Carlão?
Carlão - É que o Olavo só podia nos mostrar a casa hoje, depois das 16h.
Oscar - Olavo? Não acredito que ele é o seu corretor...
Carlão - Pra você ver. Na pior das hipóteses, se seu irmão tentar me enganar ou me vender uma propriedade por um preço muito acima do que ela vale, você dá um cascudo nele por mim.
Graúna - Coloquem os cintos, por favor. Co-piloto, ligar GPS.
Carlão - Agora mesmo, capitão!